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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

INCIDÊNCIAS LATERAL – LATERO MEDIAL OU MÉDIO- LATERAL: DEDOS

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Patologia Demonstrada Fraturas e/ou luxações das falanges distal, média e proximal; metacarpo distal e articulações correlatas são visíveis. Alguns processos patológicos, tais como osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser demonstrados. Dedos Rotina básica PA Lateral Fatores Técnicos Tamanho do filme - 13 x 18 cm Tampo de mesa dividido em terços transversais. Proteção: Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas. Posição do Paciente Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido cerca de 90°, com a mão e o punho repousando sobre o chassi e os dedos estendidos. Posição da Parte Colocar a mão em posição lateral (I dedo para baixo), com o dedo a ser examinado completamente estendido e centrado em relação à porção do filme que está sendo exposto (ver Observação sobre segundo dedo lateral). Alinhar e centralizar o dedo para o eixo maior do filme que está sendo exposto. Usar o bloco de esponja ou outro dispositivo radiotransparente p

INCIDÊNCIA PA: DEDOS DA MÃO

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Patologia Demonstrada Fraturas e/ou luxações das falanges distal, média e proximal; metacarpo distal e articulações correlatas são demonstrados. Alguns processos mórbidos, tais como osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser demonstrados. Dedos Rotina básica PA Lateral Fatores Técnicos Tamanho do filme - 13 x 18 cm. Divisão em terços transversais Proteção Colocar escudo de chumbo no colo do paciente. Posição do Paciente Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90° com a mão e o antebraço apoiados na mesa. Posição da Parte Mão pronada com os dedos esticados. Centralizar e alinhar o eixo maior do dedo afetado em relação ao eixo maior da porção do filme que está sendo exposta. Separar os dedos adjacentes do dedo afetado. Raio Central RC perpendicular direcionado para a articulação interfalangia­na proximal (lFP) DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação Colimar nos quatro lados da área do dedo acometido. Critérios Radiográficos Estruturas Mo

Doença de Hoffa

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Descrição das imagens Massa calcificada na gordura infrapatelar. Formação expansiva sólida heterogênea na gordura de Hoffa, sugestivas de componente condróide. Nota-se, ainda, derrame articular e tendinopatia do patelar. Não foram identificados corpos livres intra-articulares. Diagnóstico: Condroma da gordura de Hoffa como estágio final de evolução da doença de Hoffa. A doença de Hoffa (ou síndrome do impacto da gordura infrapatelar) foi inicialmente descrita por Albert Hoffa em 1904, sendo caracterizada pelo desenvolvimento de alterações inflamatórias crônicas associadas ao encerceramento da gordura infrapatelar hipertrofiada nos espaços fêmoro-tibial e fêmoro-patelar. O processo pode ter início após a ocorrência de um trauma maior agudo (direto ou indireto) ou de microtraumas repetitivos crônicos, causando hemorragia e edema na gordura infrapatelar. O aumento volumétrico resultante predispõe a aprisionamento e impacto sobre a gordura infrapatelar, acarretando acentuação das alteraçõe

Cefalometria

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INTRODUÇÃO A cefalometria é a medida científica dos ossos do crânio e da face, utilizando uma posição fixa e reproduzível para radiografias laterais da região craniofacial. Em outras palavras trata-se do estudo científico das medidas da cabeça em relação a pontos de referência específicos; utilizados para a avaliação do desenvolvimento e crescimento facial, incluindo o perfil de partes moles. A análise cefalométrica se inicia com a realização de uma radiografia latero-lateral de face padronizada por um cefalostato (fig1). O cefalostato é um suporte que orienta a incidência da radiografia, mantendo uma distância constante entre a fonte do rx, o plano sagital mediano do paciente e o filme, desta forma permitindo a reprodução fiel de radiografias. Sobre a radiografia realizada é colocado um papel acetato e sobre o mesmo traçam-se as estruturas anatômicas e os pontos cefalométricos. Ao unir dois pontos obtemos uma reta (plano) e ao unir duas retas obtemos um ângulo. As estruturas normalmen

Cefalometria

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HISTÓRICO DA CEFALOMETRIA RADIOGRÁFICA A cefalometria radiografica tem seu marco inicial imediatamente apos a descoberta dos raios X, por Wilhelm Conrad Rontgen, em 1895. Ao nascer, herdava das artes e da craniometria um valioso acervo de conhecimentos. Assim, devemos levar em conta o periodo anterior ao advento da radiografia. Ainda que nao usasse medidas, Hipocrates (460-375 a.C.), pioneiro da antropologia fisica, deixou numerosas descricoes de variacoes na forma dos cranios. Posteriormente, sobressai o trabalho de Pieter Camper (l722-1789), que em 1780 descreve o angulo facial, formado pela interseccao do plano de Camper (que passa pelo centro do conduto auditivo externo e pela base do nariz) com a linha facial (tangente a parte mais proeminente do osso frontal e a leve convexidade anterior do incisivo central superior). Dois anos apos a morte de Pieter Camper, e publicado o seu celebre trabalho Dissertacao sobre as variantes naturais da fisionomia. O angulo facial, de acordo com Ca

Esôfago

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O esôfago é um canal que conduz o alimento até o estômago. É um conduto musculoso de contrações involuntárias, controladas pelo sistema nervoso autônomo, que, dando continuidade ao trabalho da faringe, levam o alimento até o estômago. Suas contrações através dos movimentos peristálticos fazem com que o bolo alimentar avance até ao estômago (em 2 segundos, aproximadamente), mesmo que se esteja de cabeça para baixo. É revestido por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e/ou parcialmente queratinizado, segundo a zona de localização na mucosa esofágica e a natureza da dieta alimentar, que é protegido por muco de glândulas mucosas menores situadas na parede do órgão. Ele está divido em 3 partes: uma proximal, uma média e outra distal. Na parte proximal as fibras musculares são na sua maioria estriadas esqueléticas, já na sua parte distal, na proximidade do estômago todas as fibras são musculares lisas. É composto por 3 camadas: uma mucosa, uma submucosa e outra muscular. A ca

Esporão de Calcâneo - Fascite plantar

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Acomete mais os indivíduos com na faixa etária dos 40 aos 60 anos de idade e principalmente as mulheres. A dor pode iniciar de forma insidiosa ou de forma aguda após algum trauma ou atividade que solicite muito o uso do calcanhar. Os pacientes referem dor ou desconforto na sola do pé, principalmente na região do calcanhar. Esse desconforto é pior pela manhã, nos primeiros passos ao se levantar da cama. A fáscia plantar (aponeurose plantar) é uma camada de tecido fibroso que se estende do calcâneo (calcanhar) até os dedos do pé , recobrindo a sola do pé. Alterações no pé (pé chato, cavo, etc...) ou na forma de caminhar, encurtamentos musculares, fraqueza muscular, excesso de peso, esforço repetitivo, uso de calçados inapropriados ou trauma direto podem causar lesões e inflamação da fáscia, gerando fascite plantar. Possivelmente a tensão aumentada na fáscia e nos grupos musculares localizados na sola do pé podem originar a osteofitóse no calcâneo e colaborar com o surgimento do esporão d

Hálux Valgo

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Hálux Valgo - Joanete Joanete ou hálux valgus é a deformidade que freqüentemente ocorre na articulação do I dedo com o I metatarso (metatarso-falangeana). Caracteriza-se pelo desvio lateral do dedão (hálux), que leva então ao desenvolvimento de calosidades e protuberância dolorosa na borda interna do pé. Associa-se freqüentemente a deformidades dos dedos menores, que podem desviar-se lateralmente ou superpor o I dedo ("cross-over") ou mesmo desenvolver deformidades em garra, com a flexão das articulações entre as falanges e gerar dor no dorso dos mesmos ao uso de calçados fechados. Acomete principalmente as mulheres, especialmente pelo uso de calçados de bicos finos e saltos altos. Há outros fatores predisponentes como pés chatos, flacidez ligamentar generalizada, rotação externa das pernas, paralisias musculares, doenças reumáticas, além de predisposição familiar, que geralmente já se manifesta, nestes casos, com deformidades na infância (chamado de hál

Forames do Crânio

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Principais Forame do Crânio I. Fossa Craniana Anterior: -Lâmina Crivosa - nervo olfatório (NC I) -Nervo Óptico - Canal Óptico (NC II), artéria Oftálmica II. Fossa Craniana Mediana: -Fissura Orbital Superior - Oculomotor, Troclear, e nervo Abducente (NC III, IV, divisão do VI), nervo oftálmico do nervo Trigêmeo (NC V), veia oftálmica superior -Forame Redondo - nervo Maxilar divisão do nervo Trigêmeo (NC V) -Forame Oval - nervo Mandibular divisão do nervo Trigêmeo (NC V) (contém divisão motora), Nervo Petroso inferior (do NC IX), artéria meníngea adicional -Forame Espinhoso - artéria meníngea mediana -Forame Lacerado - artéria Carótida interna (os nervos petrosos maiores e profundos passam através, mas não por) III. Fossa Craniana Posterior: -Canal Carotídeo - artéria carótida interna, plexo Simpático, -Meato Acústico Interno - nervos facial e vestibulococlear (NC VII e VIII), nervos intermédios -Forame Jugular - nervo petroso inferior; seio sigmóide, Glossofaringeo, Vago, e nervos acess

Nomenclatura Anatômica

Utilização da Terminologia Anatômica Sabemos que a área da saúde apresenta uma linguagem própria. Pessoas que escutam profissionais da área conversando não compreendem nada. Alguns amigos relatam que conversamos em código, para que o paciente não saiba o que se passa. Claro, são comentários leigos. Nossa terminologia possui embasamento secular. Foi padronizada, permitindo a comunicação clara entre profissionais de diversas partes do mundo. A base da linguagem empregada ao corpo humano está na Anatomia. Uma disciplina básica do currículo da saúde estuda por todos os profissionais que decidiram se embrenhar na área . Entretanto, percebemos que a resistência na utilização da terminologia oficial é grande. Muitos profissionais não se atualizam. Os motivos para isso são muitos, como: falta de tempo, falta de informação, comodismo ou até mesmo “sempre me fiz assim, porque mudar? o termo correto é apenas um detalhe!”. Bem amigos, acho oportuno dizer que profissionais se diferenciam dos demais

Score de Cálcio Coronário

Este foi o primeiro exame coronário desenvolvido através da Tomografia Computorizada (TC) para rastreio da doença coronária. No exame denominado Score de Cálcio, a TC é utilizada para determinar a quantidade de cálcio existente nas artérias coronárias. Os depósitos de cálcio aparecem como zonas brancas brilhantes nos scans. As Angio-TC Coronárias medem a quantidade de cálcio nas paredes das artérias coronárias que alimentam o coração com sangue. A doença coronária é a forma mais comum de doença cardíaca nas nações industrializadas e é, de longe, a causa mais frequente de ataques cardíacos. A doença coronária ocorre à medida que as placas de aterosclerose crescem, apertando o lúmen (o interior) das artérias coronárias. Estas placas são constituídas por gordura, colesterol e cálcio. É este cálcio nas placas que a Angio-TC Coronária pode detectar. Estudos científicos demonstraram que, quanto mais calcificação nós tivermos pior é a doença coronária. Mesmo pequenas quantidades de cálcio nas

Tronco pulmonar

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Tronco Pulmonar Embora transportando sangue venoso do ventrículo direito para os pulmões, o tronco pulmonar devido a sua origem embrionária, constituição, e modo de distribuição, é uma artéria. Conduz o sangue em direção centrífuga em relação ao coração, sob pressão relativamente alta (pressão sistólica de 20 a 30 mmHg) e de modo pulsátil. Como a parede da aorta, possue estrutura elástica. O tronco pulmonar é a continuação do cone arterial ou infundíbulo do ventrículo direito, à esquerda da aorta ascendente. E recoberto pelo pericárdio fibroso e está incluído junto com a aorta numa bainha frouxa de pericárdio seroso que algumas vezes extende-se até o ligamento arterial. Apresenta direção oblíqua e cranial da direita para a esquerda e posteriormente assumindo uma curva de concavidade posterior e direita. Seu diâmetro varia em torno de 30 milímetros e apresenta um comprimento de 40 a 55 milímetros até sua divisão em artérias pulmonares direita e esquerda. Ao nível de sua bifurcação, o tr

Angio de Carótidas

Para aqueles que pediram aí está! 1 tronco braquio-cefálico ou a. inominada 2 a. subclávia direita 3 a. vertebral direita 4 a. carótida comum direita 5 a. carótida externa direita 6 a. carótida interna direita 7 a. carótida inerna esquerda 8 a. subclávia esquerda 9 a. carótida comum esquerda 10 arco aótico Lembrem-se nome de estruturas anatômicas sempre com letra minúscula desde que não derivem de nomes próprios. E com abreviação correta. a. = artéria

Cisto ósseo

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Introdução - Características Clínicas - Características Radiográficas - Características Histopatológicas - Diagnóstico - Associação com outras Doenças - Tratamento e Prognóstico - Relato de caso Clínico - Conclusão - Referências Bibliográficas "Cisto ósseo simples é uma entidade patológica bem reconhecida, ocorrendo principalmente na metáfise dos ossos longos em crianças e adolescentes, podendo afetar também os maxilares, e cuja etiologia é motivo de muita controvérsia." Introdução Os cistos ósseos simples são caracterizados pelo aparecimento de uma cavidade patológica assintomática no interior dos ossos. Possui características de benignidade, podendo ou não conter líquido em seu interior e desprovida de revestimento epitelial. Na região da cabeça e pescoço, afetam principalmente a mandíbula, podendo ocorrer em ossos longos de outras partes do corpo. Foi classificada em 1992 pela OMS- Organização Mundial de Saúde, como uma das lesões ósseas não neoplásicas juntamente com as

Angio carótidas

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Quem vai responder primeiro?

Etmóide

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ETMÓIDE É um osso leve, esponjoso, irregular, ímpar e situa-se na parte anterior do crânio. Apresenta 4 partes: 1 lâmina horizontal (crivosa), 1 lâmina perpendicular e 2 massas laterais (labirintos) Lâmina Horizontal (Crivosa) Crista Galli - processo triangular na linha mediana Forames Olfatórios - localiza-se ao lado da crista Galli e dá passagem aos nervos olfatórios Lâmina Perpendicular Lâmina achatada que forma a parede mediana do septo nasal Massas Laterais (Labirinto) Processo Uncinado concha nasal superior concha nasal média O osso etmóide articula-se com treze ossos: frontal (1), esfenoide (1), nasais (2), lacrimais (2), maxilares (2), palatinos (2), conchas nasais inferiores (2) e o vômer (1).

Sarcoma de Kaposi

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Sarcoma de Kaposi É um tipo de câncer que acomete as camadas mais internas dos vasos sanguíneos. Além das lesões na pele, podem surgir outras semelhantes nos gânglios, no fígado, nos pulmões e por toda a extensão da mucosa intestinal (provocando sangramentos digestivos) e dos brônquios. É comum também elas se instalarem na parte interna das bochechas, gengivas, lábios, língua, amídalas, olhos e pálpebras. A doença é rara em pessoas com o sistema imunológico íntegro, mas é uma complicação comum na AIDS. O herpesvírus 8 humano parece estar implicado na manifestação da doença.Existem três tipos de sarcoma de Kaposi: a) Clássico: raro, de evolução lenta, atinge homens idosos sem comprometimento do sistema imunológico; b) Endêmico ou africano: forma mais agressiva, acomete mais negros jovens da África Equatorial; c) Relacionado com o sistema imunológico deprimido, como ocorre com os HIV-positivos, os transplantados e os que tomam imunossupressores.SintomasNa pele branca, surgem lesões em fo

Osteófito-Esporões do calcanhar

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Esporões do calcanhar Os esporões do calcanhar (ou do calcâneo) são excrescências ósseas no calcanhar que podem ser consequência de uma tensão excessiva do osso do calcanhar por parte dos tendões ou da fascia (o tecido conjuntivo que adere ao osso). A dor na parte inferior do calcanhar pode ser causada por um esporão. O pé chato (uma forma anormal da planta e do arco do pé) e as perturbações em que a contractura do tendão do calcanhar é permanente, podem esticar excessivamente a fascia, aumentando o risco do crescimento de esporões. Os esporões do calcanhar são quase sempre dolorosos enquanto se desenvolvem, especialmente quando a pessoa está a andar. Por vezes, desenvolve-se uma pequena acumulação de líquido (bolsa) por baixo do esporão, a qual se inflama. Esta afecção, chamada bursite calcânea inferior, costuma fazer com que a dor se torne pulsátil, e também pode aparecer sem que exista esporão. Por vezes o pé adapta-se ao esporão de tal modo que a dor diminui à medida que o esporão

Embolia Pumonar

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Um êmbolo é, geralmente, um coágulo sanguíneo (trombo), mas podem também existir êmbolos gordos, de líquido amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou uma bolha de ar que se desloca através da corrente sanguínea até obstruir um vaso sanguíneo. A embolia pulmonar é a obstrução repentina de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo. De modo geral, as artérias não obstruídas podem enviar sangue suficiente até à zona afectada do pulmão para impedir a morte do tecido. No entanto, em caso de obstrução dos grandes vasos sanguíneos ou quando se sofre de uma doença pulmonar preexistente, pode ser insuficiente o volume de sangue fornecido para evitar a morte do tecido, o que pode acontecer em 10 % das pessoas com embolia pulmonar; é a situação conhecida como enfarte pulmonar. O dano é reduzido ao mínimo quando o organismo desfaz rapidamente os pequenos coágulos. Os grandes demoram mais tempo a desintegrarem-se e, portanto, a lesão será maior. Daí que os coágulos grandes possam causar