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Mostrando postagens de novembro, 2010

Cálculo coraliforme

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Conceito Conceitua-se como coraliforme aquele cálculo renal ramificado, que se amolda aos contornos do sistema coletor e ocupa mais de uma porção do mesmo. Consequências se não tratado Tem sido demonstrado que se um cálculo coraliforme não for tratado pode propiciar a destruição do rim acometido. Pacientes tratados conservadoramente, em 28% ocorre deteriorização do rim. Além de dor e perda de função renal, os pacientes podem sofrer de infecção renal e generalizada com risco de vida. Tratamento clínico O tratamento clínico só pode ser considerado opção viável para pacientes que não apresentam condições clínicas para serem operados ou cálculos de ácido úrico que podem ser dissolvidos quimicamente. Tratamento intervencionista O tratamento do cálculo coraliforme, dada a característica da condição, geralmente é um tratamento complexo que pode exigir retratamentos e/ou associação de tratamentos. A nefrolitotrícia percutânea (NLP) é a forma recomendada de tratamento de cálculo coraliforme por

Estenose ureteral

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Definição Estenose uretral é um estreitamento de um segmento da uretra, que pode resultar em diminuição ou mesmo interrupção completa do fluxo urinário, acarretando em uma série de complicações. A uretra é um orgão tubular por onde a urina flui para fora da bexiga. Na sua parte mais interna, logo na saída da bexiga, a uretra atravessa a próstata, Também próximo a esta região, encontra-se o esfincter urinário que controla a continência. Qualquer parte da uretra pode ser afetada, sendo que a extensão do estreitamento pode variar de alguns milímetros ou até mesmo afetar a uretra em toda a sua extensão. Em geral, existe deposição de tecido cicatricial (fibrose) na região da estenose. Este tipo de problema é mais comum e mais complexo em homens, os quais possuem uma uretra bem mais longa. Causas de estenose uretral Trauma ou lesões uretrais, que ao cicatrizarem, podem determinar uma deposição excessiva de tecido fibrótico, o que pode diminuir o calibre do canal uretral. Existem vários tipos

Traumatologia

Traumatologia , conceitos e princípios gerais Conceitos básicos: Fratura: Perda da capacidade do osso de transmitir normalmente a carga durante o movimento, por perda da integridade estrutural Fratura exposta ou aberta: o foco de fratura apresenta comunicação com o meio exterior- risco de contaminação e infecção. Fraturas simples : traço único (helicoidais, oblíquas e transversas – o que difere um traço transverso de oblíquo é uma angulação maior que 30°) Fraturas multisegmentares ou cominutivas : 3 ou mais fragmentos Osso é dividido em 3 partes : extremidade proximal, distal e diáfisária As fraturas podem estar “desviadas” ou não. Ou seja , o osso pode estar fraturado e os fragmentos continuarem em contato como na anatomia normal. Todas as fraturas são classificadas com a finalidade de melhor definir um prognóstico e tratamento. Em geral, utilizam-se as classificações de um grupo suiço chamando “AO” . Este grupo classifica as fraturas em A, B, ou C de acordo com a gravidade. Consoli
1)A fratura de Colles está relacionada à qual estrutura? (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica). a) Porção proximal do rádio; b) Porção distal do rádio; c) Porção distal do fêmur; d) Porção proximal do fêmur. 2)A incidência usada para o túnel do carpo é: (UNIRIO-06). a) tangencial ínfero-superior. b) tangencial supero-inferior. c) póstero-anterior com desvio medial d) póstero-anterior com desvio lateral. 3)A incidência de Gaynor-Hart é usada para o estudo de: (Prefeitura Municipal de Itaguaí) a) túnel intercondiliano b) túnel do carpo c) sesamóides do hálux d) patela e) charneira 4) A tabela de Greulich-Pyle é usada para avaliar: (Prefeitura Municipal de Itaguaí). a) arco plantar b) luxação do quadril c) idade óssea d) ângulo de escoliose e) sela turca 5)São incidências de rotina para pesquisa de corpo estranho nas mãos: (Marinha-03). a) PA e perfil com extensão b) AP e perfil posterior c) AP e oblíqua anterior externa d) oblíqua posterior interna e oblíqua anterior ex

Osteologia

3.sistema_osseo[1]

Radiologia Digital

Radiologia Digital

Ombro

acromio

TC de Tórax

Terminologia Ilustrada TC Torax

Radioproteção

raiox

Esclerodermia

Esclerodermia, ou esclerose sistêmica é uma doença crônica do tecido conjuntivo, geralmente classificada como uma das doenças reumaticas auto-imunes. A palavra “esclerodermia” vem de duas palavras gregas: “esclero”, que significa duro, e “derma” que significa pele. O Endurecimento da pele é uma das manifestações mais visíveis desta doença. A doença tem sido chamada de “esclerose sistêmica progressiva”, mas o uso desse termo tem sido desencorajado, uma vez verificado que a esclerodermia não é necessariamente progressiva. A doença pode assumir várias formas, e existe uma também grande variabilidade entre os pacientes. A esclerodermia não é contagiosa, cancerosa ou maligna. Quão séria é a esclerodermia? Qualquer doença crônica pode ser grave. Os sintomas da esclerodermia variam muito de indivíduo para indivíduo, e os efeitos desta podem variar de muito leves a muito graves. A gravidade dependerá das partes do corpo que são afetadas e em que grau elas são afetadas. Um caso moderado pode to

Mancha de revelador

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Após a utilização do aparelho de raios X para a realização do exame radiográfico, se faz necessário o processamento químico, podendo haver o contato do líquido revelador com as vestimentas dos profissionais, acarretando manchas de difícil remoção. Voçê sabe qual das substâncias químicas é responsável pelo manchamento e quais substâncias podem ser empregadas para sua remoção? Foi verificado que a reação de oxidação da hidroquinona resulta no agente cromóforo paraquinona, responsável pelas manchas dos tecidos. Dentre as soluções testadas para a sua remoção, o líquido de Milton a 6% é o tira-manchas da marca Hexa apresentaram alto poder de ação.

Sinovite Transitória do quadril

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Introdução: É uma patologia freqüente na criança e conhecida há muito tempo, tendo sido descrita pela primeira vez, como doença clínica isolada, por LOVETT & MORSE em 1892, numa época onde somente se pensava em artrite tuberculosa. A sinovite transitória do quadril até hoje permanece com sua patogenia desconhecida. Existe uma falsa idéia que a sinovite transitória do quadril deve diagnosticada apenas com a finalidade de excluir patologias mais graves tais como pioartrites, doença de Legg-Calvé-Perthes e outras, o que não é verdade, pois ela não é uma doença tão benigna. VALDERRAMA (1963) e WOLINSKI (1984), após um longo período de observação, mostraram que pelo menos a metade dos pacientes portadores de sinovite transitória do quadril apresentaram algum tipo de alteração radiológica como coxa magna, osteoartrite ou alargamento do colo femoral. Sinonímia: A sinovite transitória do quadril é descrita na literatura como artrite transitória do quadril, epifisite

Coxa Vara Congênita

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INTRODUÇÃO Dentre as patologias mais estudadas, temos a reassalsar além das artrites sépticas do lactente, piogênicas, doença de Legg-Calvé-Perthes e Epifisiólise proximal do fêmur, temos Coxa vara Congênita, Sinovite transitória do quadril,Displasia congênito e Luxação Congênita do Quadril. Coxa Vara Congênita: Coxa Vara é a diminuição do ângulo Cérvico-diafisário que na criança é em torno de 135º a 148º graus e no adulto é de 120 a 140 graus. Introdução: É um defeito de ossificação congênita localizada no colo femoral resulta em desenvolvimento gradual de uma deformidade progressiva em varo do extremo superior do fêmur (coxa vara). É as vezes considerada uma anomalia mais do tipo evolutivo do que congênito. A designação genérica de coxa vara indica qualquer condição em que o ângulo colo-diáfise é menor que 125º graus. Este, às vezes, se reduz a 90º graus ou menos. A deformidade é provocada mecanicamente pelo esforço do peso corporal atuando sobre um fêmur def

Doença de Charcot

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As denominadas articulações de Charcot (doença articular neuropática, artropatia neuropática) são decorrentes de lesão nervosa que comprometem a capacidade de perceber a dor originária de uma articulação. Conseqüentemente, as lesões e as fraturas mínimas passam desapercebidas até o dano acumulado destruir a articulação de forma permanente. Uma variedade de lesões, doenças e distúrbios, como o diabetes mellitus, as doenças da coluna vertebral e a sífilis, podem lesar os nervos que transmitem os impulsos sensoriais até as articulações. Como resultado, um indivíduo pode não sentir dor na articulação afetada. Sintomas e Diagnóstico Podem transcorrer muitos anos antes que ocorra um dano suficientemente importante para causar disfunção e sintomas articulares. No entanto, após a manifestação dos sintomas, a doença pode evoluir tão rapidamente que a articulação é destruída em poucos meses. Nos estágios iniciais, a articulação de Charcot é freqüentemente confundida com a osteoartrite. São freqü

Lesões por radiação

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As lesões causadas pela radiação são lesões tissulares causadas pela exposição à radiação. Em geral, a radiação refere-se a ondas ou partículas de alta energia emitidas por fontes naturais ou artificiais (produzidos pelo homem). A lesão tissular pode ser causada pela breve exposição a níveis elevados de radiação ou pela exposição prolongada a níveis baixos. Alguns efeitos adversos da radiação duram apenas pouco tempo; outros causam doenças crônicas. Os efeitos iniciais de doses altas de radiação tornam-se evidentes minutos ou dias após a exposição. Os efeitos tardios podem tornar-se evidentes apenas semanas, meses ou mesmo anos mais tarde. As mutações do material genético celular dos órgãos sexuais podem tornar-se evidentes somente quando uma pessoa exposta à radiação tiver filhos com defeitos genéticos. Causas No passado, as fontes nocivas de radiação eram os raios X e os materiais radioativos naturais (p.ex., urânio e radônio). Atualmente, os raios X utilizados em exames diagnósticos
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A aterosclerose pode afetar as artérias do cérebro, do coração, dos rins e de outros órgãos vitais, assim como as dos membros superiores e inferiores. Quando a aterosclerose ocorre nas artérias que suprem o cérebro (artérias carótidas), ela pode provocar um acidente vascular cerebral e; quando ocorre nas artérias que suprem o coração (artérias coronárias), ela pode provocar um infarto do miocárdio. Nos Estados Unidos e na maioria dos outros países ocidentais, a aterosclerose é a principal causa de doença e morte. Em 1992, apenas nos Estados Unidos, ela foi responsável por quase 1 milhão de mortes – duas vezes mais que o câncer e dez vezes mais que acidentes. Apesar dos importantes avanços da medicina, a doença arterial coronariana (a qual é decorrente da aterosclerose e causa do infarto do miocárdio) e o acidente vascular cerebral aterosclerótico são responsáveis por mais mortes que todas as demais causas combinadas. Causas A aterosclerose começa quando os monócitos (um tipo de leucóci

Doença de Crohn

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A doença de Crohn (enterite regional, ileíte granulomatosa, ileocolite) é uma inflamação crônica da parede intestinal. Tipicamente, a doença afeta toda a espessura da parede intestinal. Mais comumente, ela ocorre na porção mais baixa do intestino delgado (íleo) e no intestino grosso, mas pode ocorrer em qualquer parte do trato digestivo, da boca ao ânus, e mesmo na pele perianal. Nas últimas décadas, a doença de Crohn tornou-se mais comum tanto nos países ocidentais quanto nos países em desenvolvimento. A sua incidência é a mesma para ambos os sexos. Ela é mais comum entre judeus e tende a ocorrer em famílias que também apresentam uma história de colite ulcerativa. A maioria dos casos começa antes dos 30 anos de idade, sobre-tudo entre os 14 e os 24 anos. Em cada indivíduo, a doença afeta áreas específicas do intestino, algumas vezes com áreas normais (intercaladas) entre as áreas afetadas. Em aproximadamente 35% dos casos, somente o íleo é afetado. Em aproximadamente 20%, somente o in

Osteocondrose

Osteocondroses (Sinônimos: Osteonecroses, Necroses Avasculares). A palavra “Osteocondrose” quer dizer “morte do osso”. É um grupo diverso de doenças de causa desconhecida, caracterizado pela interrupção do afluxo de sangue aos centros primários e secundários de ossificação, dos ossos afetados. Ao nascimento, o esqueleto é constituído principalmente por cartilagem, um tecido mais macio que é substituído com o passar do tempo por um tecido mais mineralizado e resistente, o osso. Esta substituição começa em locais específicos dentro de cada osso, que são chamados "centros de ossificação". O que é? A osteocondrose refere-se ao processo associado com a perda de fornecimento de sangue ao centro de ossificação dos ossos, e sua substituição posterior por tecido reparador do osso. A dor é o sintoma principal destas doenças. O diagnóstico é confirmado através de exames radiológicos ou outros exames de imagem. As radiografias mostram, sequências de fragmentação ("ilhas" dentro

Osteocondrose

1. CONCEITO As osteocondroses formam um grupo de alterações, nas epífises ósseas, de característica autolimitada, nos quais os centros primários ou secundários de ossificação sofrem necrose asséptica, por privação da circulação sangüínea, com reabsorção gradual do osso morto, e restituição por tecido ósseo reparador. 2. HISTÓRICO Foi observado pela primeira vez em 1909 por Waldenström que descreveu pela primeira vez o fenômeno, porém atribuía a causa à tuberculose. Em 1910, Arthur Legg nos Estados Unidos, Jacques Calvé na França e George Perthes na Alemanha, reconheceram esta necrose como uma nova entidade, de etiologia desconhecida. 3. ETIOLOGIA Traumatismos Sinovite transitória Aumento da viscosidade sanguínea Oclusão venosa Tabagismo passivo 3. LOCALIZAÇÃO Ocorre no tecido esponjoso da epífise e nas fises sem destruição da arquitetura óssea. É importante diferenciar da osteomielite que ocorre na metáfise. 4. PATOLOGIA As osteocondroses obedecem a um ciclo imutável durante sua evolu

Aorta Abdominal

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1, Aorta abdominal. 2, Artéria hepática comum. 3, Artéria esplênica. 4, Artéria renal direita. 5, Artéria renal esquerda. 6, Artéria mesentérica superior. 7, Pólo inferior do rim direito. 8, pólo inferior do rim esquerdo. 9, Artéria ilíaca comum esquerda. 10, Artéria ilíaca comum direita.

Fístula Arteriovenosa

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FISTULA ARTÉRIO-VENOSA. Fístulas artério-venosas por definição são uma comunicação direta entre o segmento arterial e o venoso. Esta alteração geralmente determina desvio do fluxo vascular arterial (alta resistência) para o venoso (baixa resistência). O fluxo turbulento ao nível da fístula pode determinar frêmitos e alterações vasculares locais, como arterialização do segmento venoso, acelerar processos ateroscleróticos e a distância (coração). O coração passa a funcionar em regime de alto fluxo podendo evoluir para quadros de Insuficiência Cardíaca de Alto Débito. Paciente masculino, 32 anos com passado de agressão por projéteis de arma de fogo há 9 anos evoluindo com dor e edema no membro inferior esquerdo. TC, MIP coronal da região poplítea esquerda. A seta verde identifica um aneurisma da artéria poplítea que em seu segmento distal comunica-se com a veia polítea (seta azul). A comunicação entre os segmentos vasculares está indicada com a seta vermelha. Esta é uma fase arterial de a

Ombro

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Só mais um pouquinho, para não prder o costume, estudem!!!

Enema opaco

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ANATOMIA: A anatomia do sistema digestivo avaliado no enema opaco é composta basicamente do intestino grosso, que é a porção terminal do sistema digestório, que é bem mais curto que o intestino delgado, possuindo a extensão de aproximadamente 1,2 metros e divide-se em: · Ampola Retal, que situa-se posteriormente à bexiga, e localiza-se angulada em aproximadamente 30o em relação ao plano coronal, é a última parte do intestino; · Colo Sigmóide: possui o formato de um “S”. Liga o colo descendente à ampola retal; · Colo Descendente: tem esse nome porque é a parte descendente do intestino grosso. Está entre o colo esplênico e o colo transverso; · Colo Esplênico: também é chamado de flexura cólica esquerda. É a curva que une o colo descendente com o colo transverso; · Colo Transverso: é o único móvel e une o colo esplênico com o colo hepático. Tem esse nome porque situa-se transversalmente; · Colo Hepático: também é chamado de Flexura