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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Hérnia Cervical

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Como na hérnia de disco lombar, na hérnia de disco cervical também ocorre um deslocamento do núcleo, a parte interna do disco intervertebral, através de uma ruptura do anel fibroso, a parte externa do disco. Na região cervical, o fragmento de núcleo que escapa de dentro do disco pode comprimir uma das raízes nervosas cervicais, ou mesmo a medula espinhal. Quando há compressão da raiz, o sintoma é uma dor forte em um dos braços, conhecida como cérvico-braquialgia. Quando há compressão da medula, pode se desenvolver um quadro mais sério, comprometendo a motricidade do corpo, chamado de mielopatia. Na maioria dos casos a hérnia de disco pode ser tratada com medicações para reduzir a dor e a inflamação do nervo, repouso relativo e fisioterapia. A cirurgia esta indicada nos casos de compressão da medula com mielopatia, nos casos em que sofrimento da raiz nervosa é muito intenso, e quando não há melhora com o tratamento clínico. Existem diferentes técnicas cirúrgicas para o tratamento das hé

Fratua de coluna vertebral

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Trauma da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por 33 vértebras (7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas). A cauda eqüina é formada pela convergência das raízes nervosas lombares inferiores (L3 a L5), sacrais e coccígeas. Uma avaliação inicial da gravidade da lesão medular pode ser obtida pelo exame da função neurológica sacral. Flexão do hálux. Tônus anal. Reflexo cutâneo-anal. Reflexo bulbo cavernoso. Função vesical e retal. A presença de função sacral indica que a lesão medular é incompleta (prognóstico favorável). Fraturas estáveis: fixação externa. Fraturas instáveis: fixação interna. Fraturas occipto-atlanto-axiais (C1-C2) Fratura dos côndilos occipitais Rara. Jovens, trauma de alta energia. Pode não ser vista ao RX. Exame de escolha: TC Fratura de Jefferson (Atlas) Trauma de compressão axial do crânio sobre o Atlas. Pode haver lesão da artéria vertebral levando à síndrome de Wallemberg (isquemia bulbar) Exame de escolha: AP com boca aberta (RX do

Fratura de Smith

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Esta fratura foi descrita pela primeira vez, em 1847, por Smith que escreveu: "I can not speak with accuracy as the anatomical characters of the injury, having never had an oppurtunity of examining after death the skeleton of the forearm in those who had during life met with this accident". Trata-se de uma fratura da extremidade inferior do rádio com deslocamento palmar do fragmento radial distal e deslocação da articulação radiocubital distal. A fratura é provocada por uma queda no dorso do punho flectido.Anatomia do punhoUm grande número de articulações está presente na região da mão.O punho é uma articulação radiocarpal, classificada como uma articulação elipsóide, com dois graus de liberdade de movimento. A superfície articular do rádio é côncava, e inclui um disco articular localizado próximo a ulna, exatamente para completar essa concavidade, preenchendo o espaço criado pela ausência de superfície articular entre a ulna e os ossos do carpo. As superfícies articulares do

Entorse de tornozelo

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INTRODUÇÃO A entorse é um movimento violento, com estiramento ou ruptura de ligamentos de uma articulação. A entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas mais freqüentemente encontradas na população ativa, que geralmente envolve lesão dos ligamentos laterais. Ocorre com maior frequência nos atletas de futebol, basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de todas as lesões do esporte. No Reino Unido, ela acontece em uma a cada 10.000 pessoas da população geral, isto é, cerca de 5.000 lesões por dia. A entorse do tornozelo pode evoluir com complicações, com vários graus de limitação funcional. A estabilidade lateral do tornozelo é dada pelo mecanismo contensor dos ligamentos talo-fibular anterior, posterior e talo-calcâneo, associada ao terço distal da fíbula. O mecanismo de lesão habitual é a inversão do pé com flexão plantar do tornozelo, numa intensidade além do normal, que acontece geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau. Este movimento anômalo propo

TA-GT

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MEDIDAS DA TA-GT: Para as medidas da TA-GT deve ser utilizado recursos de software do tomógrafo, onde devera sobrepor as imagens ( IMAGEM 3 ) escolhidas que melhor mostre o arco romano( IMAGEM 1 );com a imagem que mostre o ponto mais elevado da tuberosidade anterior da tíbia (IMAGEM 2 ). Daí será utilizado 3 linhas para a mensuração, a primeira linha deve ser passada tangenciando os bordos posteriores dos côndilos femurais, a segunda linha deve sair da garganta da tróclea perpendicularmente a primeira e a terceira linha sai do ponto mais elevado da TAT também perpendicular a primeira e paralela a segunda, por último deve então medir a distância entre a segunda e terceira linha cujo valor normal é de 13mm. 1 2 3 4 5

Alongamento ósseo

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O alongamento ósseo é procedimento cirúrgico que pode ajudar na correção de irregularidades do crescimento ocorrido na infância ou mesmo defeitos como seqüelas de acidentes, ou ainda para efeito estético indicado em indivíduos de baixa estatura que queiram crescer após o fechamento das placas de crescimento. Nesta cirurgia o osso é cuidadosa e vagarosamente alongado após ser cortado e novo osso ocupará a zona alongada. Correções de angulações poderão também ser conseguidas pelo mesmo processo. O histórico do alongamento ósseo começou no século XIX quando alguns cirurgiões se preocuparam na correção das discrepâncias entre os membros inferiores e em indivíduos de baixa estatura. No entanto a técnica realmente evoluiu no século XX quando o cirurgião siberiano Ilizarov descobriu o fenômeno da osteogênese por distração (afastamento dos fragmentos), ou seja a habilidade do osso de se regenerar , preenchendo o espaço criado pela cirurgia com novo osso. Ilizarov inventou um fixador externo pa

ECRANS

ECRANS 1 O ecran é constituído por um suporte de material radio transparente e de plástico ou outro similar. 2 A emulsão deverá ser uniforme em espessura e número igual de cristais por cm2. 3 A intensidade da luz emitida pelo ecran é diretamente proporcional à quantidade de raios X recebida e ao tamanho dos cristais. 4 A nitidez da imagem é inversamente proporcional ao tamanho dos cristais. 5 Para um mesmo efeito luminescente, os ecrans de cristais maiores requer menos raios X. 6 A sensibilidade do ecran é maior quando constituído por cristais maiores e é chamada de ecran rápido. 7 Se os cristais que o constituem forem menores a sua sensibilidade será menor e é denominado ecran lento. 8 Para um mesmo efeito luminescente o ecran lento requer mais raios X. 9 Por menor que sejam os cristais utilizados nos ecrans a nitidez da imagem radiográfica é sempre, menor do que as radiografias tomadas sem ecran. 10 Os ecrans rápidos são utilizados em radiografia que não requeira grande nitidez e qu

Filmes Radiográficos

FILMES 1 A base do filme radiográfico é constituída por uma película de material transparente, flexível e de grande resistência ( durabilidade); O POLYESTER. 2 Como suporte de aderência dos cristais de brometo de prata, emprega-se uma substância coloidal, geralmente a gelatina orgânica de origem animal. Daí a sua perecividade. 3 A durabilidade de um filme virgem, varia de acordo com o tipo e a procedência, porém, a maioria conserva as suas características , aproximadamente, por 12 meses. 4 Após este período, o material orgânico entra em processo de deteriorização e não mais permite uma boa transparência. 5 Uma vez exposto à ação da luz ou qualquer energia, ionizante, o período de durante diminui rapidamente. 6 Excesso de temperatura ou alto nível de umidade também podem danificar o filme. 7 A sensibilidade do filme é determinada pela quantidade de energia que requer para atingir um determinado grau de precipitação. Quanto menor a quantidade de energia requerida, maior será a sensibili

Fatores Ópticos

Os fatores Óticos são todos os fatores que se relacionam com o tubo. O fator tamanho refere-se ao tamanho do foco. FOCO FINO e FOCO LARGO ou FOCO GROSSO. FOCO DE RAIOS X ou PONTO FOCAL: sabemos que é o ponto de placa do anódio onde os elétrons bombardeiam, produzindo em conseqüência raios X. Existem ampolas cuja placa apresenta DOIS PONTOS FOCAIS, um maior que o outro. Ao ponto onde os elétrons bombardeiam em área menor, dá-se o nome de FOCO FINO e ao ponto onde a área de incidência é maior, FOCO LARGO ou FOCO GROSSO. Ao fato de existirem dois pontos focais, é devido ao catódio ser provido de DOIS FILAMENTOS, um maior que o outro. Quando é aquecido o filamento menor, logicamente os elétrons atraídos bombardearão o anódio em área menor, dada a menor espessura do feixe eletrônico. Isto é óbvio, pois sendo menor o filamento, menos espesso será o feixe eletrônico, o que torna os elétrons mais COMPACTOS e por conseguinte, os raios X produzidos serão mais atenuantes, por serem também mais co

Fatores Elétricos

Fatores Elétricos *Quilovoltagem (KV) *Miliamperagem (mA) Os Fatores Elétricos se relacionam com produção de raios x. Os Fatores Elétricos, destacam-se dos demais por serem os raios X oriundos da própria eletricidade e como tal, é mister dosa-los muito bem para que os raios X produzidos sejam de qualidade e quantidade adequadas para determinadas espessuras e densidades de uma região respectivamente. O KV como sabemos determina a quantidade dos raios X e por isso é aplicado de acordo com a espessura da região a ser radiografada e o mA determina a quantidade de raios X que é aplicado de acordo com a densidade da região a ser radiografada. Quanto maior a espessura da região maior deverá ser a quilovoltagem e quanto mais densa a região maior deverá ser a miliamperagem. Por isso, os fatores elétricos deverão ser aplicados de maneira equilibrada pois só assim será possível produzir-se radiografias de padrão uniforme. Sendo o KV responsável pela quantidade dos raios X, torna-se indispensável

Esfenóide

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O esfenóide é um osso complexo situado na base do crânio. Sua porção central, o corpo do esfenóide, é constituída por tecido ósseo esponjoso, em que os espaços medulares estão preenchidos basicamente por tecido adiposo (daí o característico hipersinal na ressonância magnética de crânio). Dentro do corpo do esfenóide está o seio esfenoidal, um espaço preenchido por ar e revestido por mucosa do tipo respiratório. O esfenóide tem três importantes pares de apófises : >a grande asa, cuja superfície interna contribui para a formação da base do crânio, correspondendo a porção anterior da fossa craniana média; a superfície externa forma a parede lateral da órbita. >a pequena asa, que ajuda a formar a borda limitante entre as fossas cranianas anterior e média. >a apófise pterigóide, dividida em placas lateral e medial, ajuda a compor a fossa ptérigo-palatina.

Doença de Sever

A doença de Sever é a talalgia (dor no calcanhar) apresentada por crianças e causada por uma lesão da cartilagem. O calcâneo (osso do calcanhar) desenvolve-se em duas partes. Até o osso endurecer completamente, entre os 8 e os 16 anos, as duas partes mantêm-se conectadas por uma cartilagem, a qual é mais macia que o osso. Ocasionalmente, uma atividade vigorosa ou uma tensão excessiva provoca o rompimento da cartilagem, causando uma dor localizada geralmente ao longo da borda do calcanhar. A doença de Sever é diagnosticada quando uma criança que tenha participado de atividades atléticas sente dor ao longo da borda do calcanhar. Em alguns casos, o calcanhar encontra-se discretamente inchado e com um leve aumento de temperatura à palpação. Como as radiografias não detectam a lesão cartilaginosa, elas não são úteis para o médico, exceto para excluir a presença de uma fratura como como causa da dor. A cartilagem rompida acaba consolidando, geralmente após alguns meses. Almofadas para o calc

Escore de cálcio

Escore de cálcio nas artérias coronárias A aterosclerose é a formação de placas de gordura (ateromas) na parede das artérias. A doença arterial coronariana é o processo de aterosclerose que afeta as artérias do coração , chamada de artérias coronárias . O crescimento progressivo dos ateromas nessas artérias, podem levar a um prejuízo do fluxo de sangue até o miocárdio (músculo do coração) , processo este , chamado de isquemia miocárdica crônica . O sofrimento do músculo cardíaco devido ao processo de aterosclerose coronariana é conhecido como cardiopatia isquêmica. Outra complicação grave da aterosclerose , é a hemorragia ou rompimento da placa de ateroma , liberando fragmentos que caem na corrente sangüínea , podendo levar a formação de coágulos sobre sua superfície (trombose coronariana) , obstruindo a luz da artéria de uma forma abrupta e intensa . Este processo é chamado de acidente da placa de ateroma. Nesta situação , ocorre um prejuízo significativo do fluxo de sangue (isquem

Prova

CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA DE GOIÂNIA Técnico em Radiologia Conhecimentos específicos na aérea de atuação: Questão 21( UFG) O estudo radiológico das mastóides ,pela técnica convencional , poderá ser feito nas seguintes incidências. a) Towne, Stenvers, Guillen, Schuller. b) Chaussé III, Guillen, Waters , Schuller. c) Ferguson, Towne, Law, Schuller. d) Towne , Hirtz , Waters modificada, Schuller. Questão 22( UFG) Paciente tem escoliose lombar destro-convexa na incidência AP. Para se realizar a incidência lateral ( perfil) , o paciente deverá permanecer em : a) Decúbito lateral esquerdo. b) Decúbito lateral direito. c) Decúbito lateral direito em hiper-extensão. d) Decúbito lateral esquerdo em flexão máxima. Questão 23( UFG) A radiografia convencional do tórax deverá ser tomada com paciente em: a) Decúbito dorsal e o tubo de RX à distância de 1,0m. b) Ortostatismo e o tubo de RX à distância de 1.50m c) Ortostatismo e o tubo de RX à distância de 1.80m d) Ortostatismo, PA inspiração profun

Sulfato de bário

Contraste a base de Sulfato de bário (baso4) Em 1910 Bachem e Gunther descreveram o uso de sulfato de bário como contraste para a exploração do TGI. Sua utilização é feita por via oral ou retal em clister, sob a forma de suspensões preparadas no momento ou já prontas para uso, para obter o contraste dos vários segmentos do tubo digestório. O sulfato de Bário é a principal forma de contraste artificial aos procedimentos de exames radiográficos do Sistema Digestório apresentando-se sob a forma de Sulfato de Bário fino ou espesso, é um agente radiopaco capaz de barrar os rx. O sulfato de bário tem naturalmente de ser quimicamente puro. Caracteristicas: sulfato de bário é um sólido cristalino em pó branco com a fórmula BaSo4,é ínsolúvel em água e gordura mas é solúvel em ácido sulfúrio concentrado, é muito comun em minérios de bário. A transformação em sais solúveis formam compostos altamente tóxicos: Carbonato de bário (um veneno de rato). O tamanho das partículas e a vi

Meios de contraste

MEIOS DE CONTRASTE IODADO Os meios de contraste iodados são substâncias radiodensas capazes de melhorar a especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, pois permitem a diferenciação de estruturas e patologias vascularizadas das demais. ASPECTOS GERAIS A estrutura básica dos meios de contraste iodados é formada por um anel benzênico ao qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares, onde estão ácidos e substitutos orgânicos, que influenciam diretamente na sua toxicidade e excreção. Na molécula, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando origem aos meios de contrastes ditos "iônicos", ou por aminas portadoras de grupos hidroxilas denominando-se, neste caso, "não iônico". Todos os meios de contraste iodados utilizados regularmente são muito hidrofílicos, tem baixa lipossolubilidade, peso molecular inferior que 2000 e pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribui-se no espaço e