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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Síndrome de Klippel Feil

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Síndrome de Klippel Feil È o pescoço curto, por sinostoses congênitas das vértebras cervicais. É rara, Clinicamente: Pescoço curto, limitação de sua mobilidade e baixa implantação do couro cabeludo. Classificação (Feil - 1919) -Tipo I - Fusão maciça de várias vértebras cervicais e torácicas superiores. -Tipo II - Fusão em apenas 1 ou 2 espaços, com presença de hemivétebra e fusão atlanto-occiptal. -Tipo III - Fusões cervicais associadas com fusãoes torácicas inferiores e lombares superiores.. ETIOLOGIA: Resulta da falha de segmentação normal dos somitos mesodérmicos entre a 3ª e 8ª semana. É Mais frequente em meninos, e há aspecto familiar envolvido. A fusão C2C3 é autossômica dominante. CLÍNICA Varia com a gravidade. Nos casos de grande envolvimento , o pescoço é curto, a cabeça aparenta estar posicionada diretamente sobre o traonco. e a implantação do couro cabeludo é baixa. Há grandes limitações de movimentos cervical(lateral). Pode formar membranas em cada lado do pescoço, do mastó

Síndrome do piriforme

3. SÍNDROME DO PIRIFORME A síndrome do piriforme é uma irritação do nervo ciático quando ele passa abaixo ou entre as fibras do músculo piriforme. Na maioria dos casos, o nervo ciático passa abaixo do músculo piriforme, mas em 15% da população o nervo passa pelo meio separando o músculo em duas partes. A síndrome do piriforme ocorre mais freqüentemente em homens do que em mulheres, numa proporção de 6:1 e pode causar dor crônica. Pode também ocorrer como conseqüência de compressão do nervo ciático pela tensão do músculo piriforme. Obs.: a dor ciática verdadeira, ou seja, o surto, inicia-se na coluna lombar e segue o trajeto do ciático, diferentemente da síndrome do piriforme. a) Achados Clínicos: O paciente com síndrome do piriforme se queixa de dor profunda e localizada na superfície posterior do quadril, perto da incisura ciática. Também pode haver dormência e formigamento em direção à perna, e uma lombalgia indicando o comprometimento do ciático. Um exame completo na região lombar e

Anatomia do quadril

1. O QUADRIL A junta do quadril consiste na articulação da cabeça do fêmur com a cavidade profunda do acetábulo em forma de cápsula do quadril. A sua construção permite uma mobilidade, não tão móvel como a articulação do ombro, e sua função de sustentação de peso torna-a mais estável. No entanto a função do quadril não é só sustentar e distribuir cargas, mas também facilitar o movimento do corpo através do espaço, de uma forma indolor, com movimentos controlados entre a coxa e o tronco. O padrão rítmico em que isso ocorre é necessário para a eficiência do movimento. A mobilidade e a estabilidade da articulação do quadril nos permite não apenas o movimento no espaço, mas também a confortável adaptação aos vários tipos de cadeiras, para a flexão necessária para as atividades diárias. Quando a articulação do quadril se torna rígida, ou causa algum grau de desconforto, diminui a sua mobilidade e estabilidade. Em função de que a articulação do quadril faz parte de uma cadeia cinética fechad

Patela

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Aspectos Morfológicos e Biomecânicos Existem seis grandes fontes estruturais de dor patelofemural: tecido ósseo subcondral, sinóvia, retináculos, pele, músculo e nervo. Estas estruturas podem ser afetadas por muitos fatores, inclusive doenças sistêmicas. Na clínica esportiva, as razões mais comuns para a dor anterior do joelho são overuse, trauma e malignidade patelofemural. A patela é o maior osso sesamóide do nosso corpo, encontrando-se dentro do tendão do músculo quadríceps e se articulando com a face patelar do fêmur para formar a APF. Wiberg (1941) descreveu três tipos de patela baseados na morfologia desse osso durante a observação em sentido axial (FIGURA 2). Porém, o valor de tais classificações em predizer a instabilidade patelar não é comprovado. FIGURA 2 Esquema das Variações Anatômicas na Morfologia Patelar (Vista Axial) No que se refere à superfície patelar do fêmur, não foram encontrados relatos de variações anatômicas. Entretanto, Merchant et al. (1974) e Elias &

Amianto

Aqui vão alguns dados sobre aminanto: QUE É O AMIANTO ? O amianto ou asbesto, é uma fibra mineral natural extraída de rochas amiantíferas do tipo anfibólio ou serpentina, desse tipo é extraído o amianto conhecido como crisotila ou "branco", do qual o Brasil é um dos principais produtores mundiais. O AMIANTO PODE CAUSAR CÂNCER? Segundo conceituadas agências internacionais como a NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health dos EUA), IARC (International Agency for Research on Cancer) , ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hiygienists) e a Diretiva de Substâncias Perigosas da união Européia, Todas as Formas de amianto podem causar câncer que, em geral, leva 20 anos para se manifestar. Os tipos de Câncer mais conhecidos como decorrentes da exposição ao asbesto são: Do Pulmão, De Pleura, De Peritônio. OUTRAS DOENÇAS PODEM APARECER! Asbestose Doença pulmonar de origem ocupacional, decorrente da inalação de poeira de amianto e caracterizada for fibr

Asbestose

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A asbestose é uma formação extensa de tecido cicatricial nos pulmões causada pela aspiração do pó de amianto. O amianto é composto por silicato de mineral fibroso de composição química diversa. Quando se inala, as fibras de amianto fixam-se profundamente nos pulmões, causando cicatrizes. A inalação de amianto pode também produzir o espessamento dos dois folhetos da membrana que reveste os pulmões (a pleura). As pessoas que trabalham com o amianto correm o risco de sofrer doenças pulmonares. Os operários que trabalham na demolição de construções com isolamento de amianto também correm risco, embora menor. Quanto mais tempo um indivíduo estiver exposto às fibras de amianto, maior é o risco de contrair uma doença relacionada com o amianto. Sintomas Os sintomas da asbestose aparecem gradualmente só depois da formação de muitas cicatrizes e quando os pulmões perdem a sua elasticidade. Os primeiros sintomas são a dispneia ligeira e a diminuição da capacidade para o exercício. Os grandes fuma

Escafóide

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A importância da fratura do escafóide reside no fato de ser o osso do carpo mais frequentemente fraturado, muitas vezes de difícil diagnóstico e por necessitar de períodos prolongados de imobilização gessada, devido, em parte, à sua peculiar vascularização. A pobreza de sinais e de sintomas faz com que o paciente não procure assistência médica, e quando o faz, em algumas ocasiões o diagnóstico clínico e radiológico não são realizados pelo mesmo motivo. Esse tipo de fratura pode não apresentar evidências na radiografia simples até quatro semanas após o trauma. As fraturas do escafóide apresentam índice de consolidação superior a 90% quando diagnosticadas precocemente e tratadas corretamente. Aquelas com desvio ou associadas a instabilidades cárpicas apresentam pior resposta ao tratamento clínico. ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA O escafóide é, por sua anatomia e localização, o osso do carpo mais vulnerável aos traumatismos,em impactos com a mão espalmada e o punho em extensão . Esta situação

Radiologia Odontológia

Apostila De Radiologia Odontológica

Tipos de Fraturas

Sistema Msculo-Esqueltico - Fraturas

Luxação de cotovelo

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A luxação de cotovelo (deslocamento da articulação do cotovelo) é uma lesão freqüentemente encontrada nos lutadores de judô, seja por chaves de braço ou por quedas sobre o braço de forma inadequada. O principal mecanismo é a queda sobre o braço ou punho com o cotovelo estendido, levando à uma hiperextensão (força o cotovelo no limite máximo), sobrecarregando os ligamentos e podendo gerar lesões nos mesmos ou até mesmo fraturas. A lesão se inicia pelo lado interno (medial) e o primeiro ligamento a ser rompido é o ligamento colateral medial. Se o trauma é mais forte, a lesão progride para a frente, lesando a musculatura flexora (bíceps, flexores do antebraço e punho) e pode chegar até o lado de fora (lateral) com conseqüente fratura da cabeça do rádio ou lesão dos ligamentos laterais. Foi o que aconteceu com o nosso grande Flávio Canto durante os Jogos Panamericanos na luta contra o americano. O cotovelo foi forçado para trás com a mão apoiada acompanhado de rotação de todo o membro, ger

Osteoatrite

Entendendo a osteoartrose (osteoartrite) A osteoartrite,antes conhecida como osteoartrose(artrose),corresponde a um grupo de problemas que resulta em alterações nas juntas(articulações),principalmente em joelhos ,quadris,mãos e coluna vertebral.Algumas vezes apenas uma única articulação é comprometida,mas em outras ,muitas delas podem estar afetadas no mesmo tempo e com intensidades diferentes.Além de provocar dores,sensação de rigidez e edema(inchaço),pode ocasionar limitações funcionais ,como perda de movimentos,deformidades,incapacidade total do membro,de acordo coma articulação atingida. È uma doença muito frequente,tanto que,segundo experiência médica,a maioria das pessoas acima de 65 anos e cerca de 80% das que passaram dos 75 anos acabam sofrendo dessa enfermidade. Pode surgir sem causa aparente ,sendo considerada primária ou idiopática(sem causa aparente)ou ter um fator identificado que favoreça seu aparecimento(fator prediponente),chamada osteoartirte secundária. Diversas cond

Espondilolistese

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ESPONDILOLISTESE Espondilolistese degenerativa É uma deformidade em que uma vértebra desliza sobre outra, provocando um desalinhamento da coluna. Isso ocorre devido a um desgaste das articulações responsáveis pela sustentação. Este deslizamento ocorre de forma muito lenta, e muitas vezes está estacionado, não é progressivo. É muito raro que as espondilolisteses degenerativas cheguem a se manifestar por deformidades físicas visíveis, pois o deslizamento das vértebras costuma ser pequeno. Os sintomas mais comuns são a lombalgia crônica e a dor ciática. O tratamento inicial visa o controle da dor, consistindo de medicação, exercícios e fisioterapia. Os bloqueios para tratamento de dor também podem ser utilizados. A cirurgia se reserva para os casos mais graves e para aqueles em que os outros tratamentos não funcionaram. Na cirurgia, os nervos que estão apertados devem ser liberados e a vértebra que apresenta instabilidade