Histerossalpingografia
Exame utilizado para o diagnóstico de anomalias congênitas do útero ( e.g. útero
septado, bi-córneo), e na avaliação de infertilidade.
•Deverá ser realizado sempre do 6° ao 10° dia do ciclo menstrual, fase em que, em geral, não há o risco de haver gravidez inicial. •Neste período também o istmo cervical está mais distensível e as trompas de Falópio são mais facilmente preenchidas pelo meio de contraste.
•A bexiga deve ser esvaziada imediatamente antes do exame.
HISTEROSSALPINGOGRAFIA – TÉCNICA DO EXAME
Paciente deve ser colocado em posição de litotomia na mesa de exame. -O óstio externo deve ser visualizado através de um espéculo vaginal e realiza-se, então, antissepsia com iodofor. -O lábio anterior da cérvix é preso com pinça adequada (histerolabo) e retificada para introdução da cânula no canal cervical. -O meio de contraste, que deve estar na temperatura do corpo, é então, lenta e suavemente, injetado sob controle fluoroscópico.
INDICAÇÕES
•INFERTILIDADE : anormalidades congênitas do útero e obstrução tubária são demonstradas.
Anormalidades estruturais do útero e tubas uterinas podem ser excluídas antes da
inseminação artificial.
•APÓS CIRURGIA TUBÁRIA :pode demonstrar a patência e configuração das trompas depois
de cirurgia por obstrução tubária, após ligadura tubária e gestação ectópica.
ABORTOS RECORRENTES : a largura e configuração do óstio interno e do canal cervical
em casos de abortamentos do terceiro trimestre bem como distorções da cavidade uterina por anormalidades congênitas ou miomas que causam abortos precoces podem ser
determinados.
-SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL : a HSG complementa a curetagem na investigação de desordens menstruais e pode mostrar miomas, pólipos endometriais, aderências intra-uterinas.
-CICATRIZ PÓS-CESARIANA : a integridade da cicatriz é bem demonstrada por histerografia
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