Patela
Aspectos Morfológicos e Biomecânicos
Existem seis grandes fontes estruturais de dor patelofemural:
tecido ósseo subcondral,
sinóvia,
retináculos,
pele,
músculo e nervo.
Estas estruturas podem ser afetadas por muitos fatores, inclusive doenças sistêmicas. Na clínica esportiva, as razões mais comuns para a dor anterior do joelho são overuse, trauma e malignidade patelofemural. A patela é o maior osso sesamóide do nosso corpo, encontrando-se dentro do tendão do músculo quadríceps e se articulando com a face patelar do fêmur para formar a APF. Wiberg (1941) descreveu três tipos de patela baseados na morfologia desse osso durante a observação em sentido axial (FIGURA 2). Porém, o valor de tais classificações em predizer a instabilidade patelar não é comprovado.
FIGURA 2 Esquema das Variações Anatômicas na Morfologia Patelar
(Vista Axial)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlD425uanTDnjSPEww66SUBdglDCU7dNEtiLpTbqbEL0cUqia89gcALtpb_ztmx-AMtAefop8ElxJaWHka00JSbfh74PD8RLlbUYrf7b_qivI8Ry133a0tBCjA-6O5Dk4IC-zZ8_cUC7HF/s400/sulco+patelar.jpg)
No que se refere à superfície patelar do fêmur, não foram encontrados relatos de variações anatômicas. Entretanto, Merchant et al. (1974) e Elias & White (2004) preconizam que o ângulo formado (ângulo do sulco) pela junção das faces medial e lateral da superfície patelar do fêmur no fundo do sulco patelar é considerado fisiológico quando apresenta valores entre 126º e 150º(Figura 3).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Bhd-2iBXRKO3TZ0OHEpjZX0rneKRqL2l7NoUMdB2YF67go-oGAVyLOWyU1sH-fNtJm2hXMtSp0B3adbblGibdjwdEeqrcp0EH_dZ47pPcWKriezqaHGGGZ9zT5y62wjJyX7JGNkp8_kL/s400/sulco+patelar1.jpg)
Embora um grande número de ortopedistas do século XX considerasse a patela inútil, e até prejudicial, hoje, está bem estabelecido que a patela exerce importante função biomecânica. É uma complexa alavanca que aumenta o braço de momento do mecanismo extensor do joelho, sendo o seu padrão de movimentação uma interação entre o músculo quadríceps, os ligamentos do joelho, o ângulo Q e a morfologia óssea da patela e dos côndilos femurais. A estimativa do padrão clínico da força lateral, grau de força em valgo transmitida à patela com a contração do mecanismo muscular extensor do joelho, é avaliada medindo-se o ângulo do quadríceps, (ângulo Q) formado pela angulação de uma linha traçada entre a espinha ilíaca anterior superior (EIAS), o ponto central da patela e a tuberosidade da tíbia (FIGURA 4, sendo os valores normais 10°±5° para homens e 15°±5° para mulheres. Um ângulo Q aumentado significa força lateral maior exercida sobre a patela. Este fato pode, então, auxiliar a explicar a propensão da patela para instabilidade lateral.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG-spmVh2Kx5EYHBDUFto9mqGKU7kIqYDituqx-hdvS7cfxEQzY_chPBMCsb68alK4DeGvGeQc0SBcji60VOcet5uCqpy6lpGE_eEk3jvQLw1MA7H4UIefFKQzHlM6Jqbby_Fk998FeW59/s400/angulo+Q.jpg)
Existem seis grandes fontes estruturais de dor patelofemural:
tecido ósseo subcondral,
sinóvia,
retináculos,
pele,
músculo e nervo.
Estas estruturas podem ser afetadas por muitos fatores, inclusive doenças sistêmicas. Na clínica esportiva, as razões mais comuns para a dor anterior do joelho são overuse, trauma e malignidade patelofemural. A patela é o maior osso sesamóide do nosso corpo, encontrando-se dentro do tendão do músculo quadríceps e se articulando com a face patelar do fêmur para formar a APF. Wiberg (1941) descreveu três tipos de patela baseados na morfologia desse osso durante a observação em sentido axial (FIGURA 2). Porém, o valor de tais classificações em predizer a instabilidade patelar não é comprovado.
FIGURA 2 Esquema das Variações Anatômicas na Morfologia Patelar
(Vista Axial)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlD425uanTDnjSPEww66SUBdglDCU7dNEtiLpTbqbEL0cUqia89gcALtpb_ztmx-AMtAefop8ElxJaWHka00JSbfh74PD8RLlbUYrf7b_qivI8Ry133a0tBCjA-6O5Dk4IC-zZ8_cUC7HF/s400/sulco+patelar.jpg)
No que se refere à superfície patelar do fêmur, não foram encontrados relatos de variações anatômicas. Entretanto, Merchant et al. (1974) e Elias & White (2004) preconizam que o ângulo formado (ângulo do sulco) pela junção das faces medial e lateral da superfície patelar do fêmur no fundo do sulco patelar é considerado fisiológico quando apresenta valores entre 126º e 150º(Figura 3).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Bhd-2iBXRKO3TZ0OHEpjZX0rneKRqL2l7NoUMdB2YF67go-oGAVyLOWyU1sH-fNtJm2hXMtSp0B3adbblGibdjwdEeqrcp0EH_dZ47pPcWKriezqaHGGGZ9zT5y62wjJyX7JGNkp8_kL/s400/sulco+patelar1.jpg)
Embora um grande número de ortopedistas do século XX considerasse a patela inútil, e até prejudicial, hoje, está bem estabelecido que a patela exerce importante função biomecânica. É uma complexa alavanca que aumenta o braço de momento do mecanismo extensor do joelho, sendo o seu padrão de movimentação uma interação entre o músculo quadríceps, os ligamentos do joelho, o ângulo Q e a morfologia óssea da patela e dos côndilos femurais. A estimativa do padrão clínico da força lateral, grau de força em valgo transmitida à patela com a contração do mecanismo muscular extensor do joelho, é avaliada medindo-se o ângulo do quadríceps, (ângulo Q) formado pela angulação de uma linha traçada entre a espinha ilíaca anterior superior (EIAS), o ponto central da patela e a tuberosidade da tíbia (FIGURA 4, sendo os valores normais 10°±5° para homens e 15°±5° para mulheres. Um ângulo Q aumentado significa força lateral maior exercida sobre a patela. Este fato pode, então, auxiliar a explicar a propensão da patela para instabilidade lateral.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG-spmVh2Kx5EYHBDUFto9mqGKU7kIqYDituqx-hdvS7cfxEQzY_chPBMCsb68alK4DeGvGeQc0SBcji60VOcet5uCqpy6lpGE_eEk3jvQLw1MA7H4UIefFKQzHlM6Jqbby_Fk998FeW59/s400/angulo+Q.jpg)
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