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Mostrando postagens de setembro, 2010

Uretrografia miccional e retrógrada

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Uretrocistografia Retrograda e Miccional O objetivo de uma Uretrocistografia Retrógrada e Miccional é estudar a uretra, avaliar a bexiga e a micção do paciente e observar possíveis refluxos ureterais. É o único método de demonstração da uretra prostática. A fase miccional do exame é mais bem realizada utilizando controle fluoroscópico. Indicações clínicas: - traumatismo - perda involuntária de urina - estenose de uretra - refluxo ureteral Metodologia: Paciente em decúbito dorsal, PMS sobre a L.C.M., deve-se realizar uma radiografia simples da bexiga em AP, para verificação da técnica empregada, posicionamento e variações anatômicas. Após a radiografia simples, deve-se instalar aparelho próprio na glande do paciente com cateterização da porção distal da uretra (paciente do sexo masculino), ou introduzir uma sonda vesical na bexiga através da uretra (paciente do sexo feminino) para realização do exame. Fase retrógrada: O aparelho próprio ou a sonda, ligados a uma seringa contendo contr

Encha a cabeça de ar e segure

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Sai daí cabeção!!!

Síndrome do Piriforme

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A Síndrome do Piriforme é a conseqüência do encarceramento do nervo isquiático pelo músculo piriforme na sua saída da pelve para a região glútea. Este pequeno músculo, que deve sua denominação ao formato de pêra, origina-se na pelve e conecta-se na parte superior e posterior do fêmur através de um tendão localizado no trocanter maior. Sua função é promover a rotação externa ou lateral da coxa, o que realiza com o auxílio de outros cinco músculos, todos localizados profundamente no quadril, sob os glúteos. Esses músculos são chamados de rotadores. O nervo ciático ou isquiático emerge da pelve em direção à região posterior da coxa e passa por entre esses músculos rotadores. O termo Síndrome do Piriforme foi usado pela primeira vez por Robinson, em 1947. Ele chamou-a de síndrome porque listou seis achados que compunham o quadro clínico: 1 - História de trauma na região sacro-ilíaca e glútea. 2 - Dor na região sacro-ilíaca, escoltadura ciática maior e piriforme que desce para a coxa e pro

A descoberta dos raios-x

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O descobrimento dos raios Roentgem Os raios Roentgem, ou raios X, foram descobertos pelo professor Dr. Wilhelm Corand Roentgen, em 8 de novembro de 1895, em Wuerzburg (nascido em 27 de março de 1815 em Lennep; falecido em Munich, em 10 de fevereiro de 1923, e enterrado em Giessen). O descobrimento dos raios roentgen baseou-se em experiências com ampolas de Hittorf e Crookes (luminiscência de platino-cianureto de bário), seguido de uma pesquisa sistemática. Em Remsscheid-Lennep se encontra hoje o Museu de Roentgem. Três foram às publicações de Roentgen dos raios X 1. um comunicado em 28 de dezembro de 1895 (aparecimento nos primeiros dias de janeiro de 1896); 2. um comunicado em 9 de março de 1896; 3. um comunicado em 10 de maio de 1897. O primeiro trabalho apresentado por Roentgen oficialmente foi “Um novo tipo de radiação”, logo após a terceira reunião anual da Sociedade de Físicos em Medicina, em Wuerzburg. Em 1901, Roentgem recebe o primeiro Prêmio Nobel de Físic

Tomografia de crânio

Simpósio Ultravist

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No último dia 25 marcamos presença no Hotel Intercontinental em São Paulo, para um simpósio sobre TCA patrocinado pela BAYER HEALTHCARE. Superando todas espectativas, tivemos um dia cheio de trocas de experiências e aprendizado. Assuntos e exames presentes em nossa rotina de trabalho foram amplamente discutidos e tiveram suas técnicas abordadas. Agora me resta esperar o futuro chegar por aqui, e talvez sonhar pelo menos com um tomógrafo de 320 canais, aliás já ultrapassado nos grande centros de imagem da Europa.

TC Órbitas

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Esta secção mostra o cristalino, que é um corpo transparente situado atrás da íris. O cristaino esta suspenso dentro do globo ocular graças a seus ligamentos suspensórios que se unem a porção anterior do corpo ciliar. A contração ou relaxamento destes ligamentos como consequência da ação dos músculos ciliares trocam a forma do cristalino, um processo que se conhece como acomodação e que permite que as imagens se foquem a nível da retina Cada globo ocular se mantém em sua posição dentro das órbitas graças a existência de ligamentos e músculos que os rodeiam.

Fraturas de patela

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As fraturas da patela são prevalentes na faixa etária de 20 a 50 anos e representam 1% das fraturas. São classificadas através de 2 aspectos principais: *característica do traço de fratura; *presença de exposição óssea. O que dirige a escolha do tratamento dentro das diversas técnicas propostas.O mecanismo de lesão pode ser direto - o mais frequente - ou indireto. As fraturas patelares são classificadas, quanto ao traço em: *transversal; *ápice; *base; *cominuta; *vertical; *osteocondral; *e quanto ao grau de desvio em desviadas e não desviadas. As fraturas transversais são as mais comuns, representando 50 a 80% das fraturas patelares, as cominutas representam 30 a 35% e as verticais 12 a 17%.

Fratura de Colles

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Definição: Uma ruptura nas extremidades de ambos os ossos do antebraço. A fratura de Colles resulta no deslocamento da mão para trás e para fora em relação ao punho. Considerações gerais: A fratura de Colles é uma ocorrência comum entre as crianças e os idosos e acontece quando a vítima cai para frente e tenta amortizar a queda usando as mãos. O impacto da mão contra o solo e o aumento repentino do peso do corpo sobre o punho provocam o curvatura forçada das extremidades do rádio e da ulna logo acima do punho. No raio X a fratura pode aparecer como um aumento moderado de densidade na área superior do osso, com uma leve irregularidade na superfície, em vez de uma linha suave. As lesões graves mostrarão evidências da fratura por toda a extensão do osso. O tratamento pode variar desde a imobilização simples com tala ou tipóia até a colocação de um de gesso leve de fibra de vidro. Caso a imobilização seja insuficiente para corrigir a fratura, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica c

Clavícula

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A clavícula é um osso subcutâneo , podendo ser palpada abaixo da pele ao longo de todo o seu comprimento. A espessura da clavícula varia , apresentando-se achatada no seu terço distal e tubular no terço proximal. A junção entre essas porções no terço médio da clavícula torna esse ponto enfraquecido , o que poderia explicar a maior frequência de fraturas nesse local. A funções da clavícula são : - conecta o tórax com o ombro - proteção de importantes estruturas neuro-vasculares que passam sob a clavícula A fratura da clavícula pode ocorrer geralmente de duas formas 1) queda apoiando a mão ou cotovelo no solo - a força é transmitida pelo braço e dispersando-se ao longo da clavícula, provocando fratura se a força transmitida for maior que a resistência da clavícula. 2) trauma direto na clavícula - Pode ocorrer em acidentes de carro pela compressão da clavícula pelo cinto de segurança O paciente apresen

A radiação e a gestante

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Gestantes podem precisar ser submetidas a exames radiológicos para um diagnóstico preciso e conduta correta. Nestes casos a exposição à radiação ionizante e seus efeitos sobre o feto são motivo de preocupação para a paciente e o seu médico. Na verdade, a maioria destes exames é segura e não oferece risco significativo ao feto. No entanto, é importante que o radiologista conheça estes riscos potenciais para poder orientar adequadamente todos os envolvidos no atendimento. INTRODUÇÃO Exames de diagnósticos por imagem são freqüentemente realizados durante a gestação para avaliar afecções maternas preexistentes, inerentes à gravidez ou relacionadas ao feto. Os métodos mais difundidos são aqueles com pouco ou nenhum efeito sobre o feto, tais como a ultra-sonografia (US) e, mais recentemente, a ressonância magnética (RM). Os exames radiológicos são geralmente relegados a um segundo plano e eventualmente descartados ou adiados, em virtude da apreensão gerada pelos potenciais riscos à saúde do

TC de crânio - cefaléia

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CEFALÉIA! EM QUEM? Paciente do sexo masculino 29 anos evoluindo com cefaléia constante há cerca de 2 semanas. Optamos por administrar a substância contrastante. A despeito da faixa etária o paciente apresentava discretas calcificações parietais nas porções visibilizadas das artérias vertebrais e sifões carotídeos. Tomografia com contraste, plano axial, observamos falha de enchimento parcial na artéria basilar (seta vermelha). Imagem anterior magnificada com melhor caracterização da lesão (seta vermelha). Plano sagital, ao nível da artéria basilar, onde observamos possível "flap" ao longo da artéria basilar. Wait a minute! Em algum lugar do passado, ouvi uma frase sábia: no ser humano, nada é reto! Olhe a imagem seguinte. As setas amarelas demonstram uma linha hipoatenuante que passa ao longo do eixo longitudinal do crânio!!!!! Simplesmente ou melhor, de forma extremamente complicada: UM ARTEFATO! Dizem que o ser humano enxerga melhor no plano horizontal, seria por causa das c