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Mostrando postagens de outubro, 2010

Radioproteção

Princípios Básicos de Radioproteção Princípio da Justificação: Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício líquido positivo para a sociedade. Princípio da Otimização: O projeto, o planejamento do uso e a operação de instalações e de fontes de radiação devem ser feitos de modo a garantir que os expositores sejam tão reduzidos quanto razoavelmente exeqüível = baixa (principio ALARA), levando-se em consideração fatores sociais e econômicas. Principio da Limitação de Dose Individual: As doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não devem exceder os limites anuais de dose equivalente estabelecidos em norma específica. Limitação de dose e Otimização da radioproteção 1) Nenhum trabalhador deve estar exposto à radiação sem que: a) Seja necessário; b) Tenha conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho; c) Esteja adequadamente treinado para o desemp

Osteoartrose

OSTEOARTROSE Também chamada de artrose, é o processo degenerativo (desgaste) que ocorre na superfície cartilaginosa das articulações. A cartilagem articular é um tecido, formado basicamente por colágeno, que reveste a extremidade de cada osso que compõe uma articulação(exemplos: QUADRIL é a articulação entre a bacia e o fêmur , o JOELHO é a articulação entre patela, fêmur e tíbia). Este tecido tem como funções : diminuir o atrito durante a movimentação e absorver o impacto(principalmente nas articulações que sofrem mais carga como tornozelo, joelho e quadril). As causas da osteoartrose não são completamente compreendidas, embora haja conhecimento da contribuição importante de fatores genéticos, ambientais, metabólicos e biomecânicos para seu desenvolvimento. A osteoartrose normalmente é dividida em: - PRIMÁRIA ou IDIOPÁTICA: não possui causas definidas(acredita-se em forte influência genética) e acomete principalmente pessoas com idade superior a 50 anos; - SECUNDÁRIA: resultante de tr

Artrose do joelho

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Artrose do joelho ou gonartrose- a articulação do joelho como qualquer movimenta-se através do deslizamento entre as superfícies cartilaginosas. O desgaste progressivo dessas cartilagens levam à artrose. Quando esse desgate atinge a superfície óssea e o contato articular faz-se osso contra osso "imagem em espelho", a dor pode ser severa e a impotência funcional grande e progressiva. A artrose é a mais comum das doenças articulares. Seu impacto econômico é enorme, graças à incapacidade que provoca nos pacientes. Encontram-se evidências de artrose em alguma articulação na maioria das pessoas acima dos 65 anos. Mais de 80% daqueles acima dos 75 anos são acometidos pela artrose, ou seja, a prevalência da doença aumenta com a idade. Mulheres têm aproximadamente o dobro de propensão em comparação com os homens, e tratando-se de mulheres negras, essas têm o dobro de propensão à artrose no joelho em comparação com mulheres brancas. Diferenças raciais existem tanto para a prevalência

Patela

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TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES FEMOROPATELARES INTRODUÇÃO A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor, pois recebe uma força de metade do peso do corpo durante a marcha normal em terreno plano, e uma força sete vezes maior que o peso do corpo ao agachar ou correr. A presença de dor femoropatelar pode o correr como queixa relacionada ao esporte em torno de 10% a 33%. Em relação às queixas no joelho de um modogeral corresponde a 20% a 40%. Há algum tempo existia uma certa dificuldade por parte dos estudiosos de joelho que era como classificar as doenças femoropatelares. Da mesma forma as técnicas radiológicas existentes e aplicadas na obtenção das imagens para estudos dessa articulação ficavam a desejar. Com o desenvolvimento tecnológico e a formação de profissionais da radiologia cada vez mais capacitados junto a outras experiências adquiridas deixando os cirurgiões de joelho amparados e, que, finalmente pudesse firma

Joelho

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Anatomia dos Ligamentos do Joelho Os ligamentos cruzados são as estruturas responsáveis pela estabilidade do joelho e estão localizados no centro da articulação. O ligamento cruzado anterior (LCA) assim como o posterior (LCP), são extra sinoviais, apesar de intra-articulares. Eles recebem esta denominação de acordo com sua inserção tibial, e por se cruzarem no centro do joelho. O ligamento cruzado anterior origina-se na parte posterior do fêmur e insere-se anteriormente na tíbia, sendo que o ligamento cruzado posterior faz o trajeto contrário, originando-se anteriormente no fêmur e inserindo-se posteriormente na tíbia. Embriologia Os ligamentos cruzados surgem no embrião por volta do 45º dia, juntamente com os ligamentos colaterais, aparecendo como um conjunto de células orientadas, simulando os ligamentos cruzados na forma adulta. Anatomia LCA A origem femoral do ligamento cruzado anterior, esta localizada na porção póstero-lateral do intercondilo. A origem femoral tem uma forma co

Músculo esquelético

O osso é um tecido orgânico que muda constantemente e que desempenha várias funções. O esqueleto é o conjunto de todos os ossos do corpo. O sistema musculoesquelético é formado pelo esqueleto, pelos músculos, tendões, ligamentos e outros componentes das articulações. O esqueleto provê força, estabilidade e uma base de sustentação para que os músculos trabalhem e produzam o movimento. Os ossos também servem de escudos para proteger os delicados órgãos internos. Os ossos possuem duas formas principais: plana (como as placas do crânio e as vértebras) e longa (como os ossos das pernas e dos braços). Entretanto, a sua estrutura interna é basicamente a mesma. A parte rígida externa é composta, em sua maioria, por proteínas como o colágeno, e por uma substância denominada hidroxiapatita. Composta principalmente de cálcio e outros minerais, a hidroxiapatita armazena grande parte do cálcio do corpo e é, em grande parte, responsável pela resistência dos ossos. A medula óssea localizada no centro

Pseudocisto de pâncreas

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Os pseudocistos pancreáticos são cistos que se formam em até 75% dos casos de pancreatite aguda, em média 20% dos casos. Embora 75% deles sejam assintomáticos, os 25% restantes apresentam-se com dor, náuseas, vômito, e mais raramente icterícia. O pseudocisto nunca se forma antes da segunda semana do episódio aguda da pancreatite, em geral mais. O tamanho do pseudocisto é variável, de pequeno a grande, a sua localização pode ser no corpo, na cabeça ou na cauda do pâncreas, e, até mesmo, à distância do pâncreas. Os pseudocistos pancreáticos, também chamados de cistos pós-necróticos, mais freqüentemente se associam à pancreatite aguda necrotizante. Os pseudocistos formam-se como conseqüência da rotura de um ducto pancreático. A resposta inflamatória provoca uma tentativa de o organismo bloquear o derrame de suco pancreático (altamente digestivo para os tecidos). O encapsulamento de uma área de tecido desvitalizado, ou necrótico, restos inflamatórios e líquido de edema, pode se dar dentro

Abcesso abdominais

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Os abcessos podem formar-se abaixo do diafragma, na parte média do abdômen, na pelve ou atrás da cavidade abdominal. Os abcessos também podem se formar em qualquer órgão abdominal (p.ex., rins, baço, pâncreas, fígado ou próstata) ou ao redor do mesmo. Freqüentemente, os abcessos abdominais são causados por uma lesão, uma infecção ou uma perfuração intestinal ou por uma infecção de um outro órgão abdominal. Um abcesso abaixo do diafragma pode formar-se quando o líquido infectado (p.ex., de um apêndice perfurado) é deslocado para cima devido à pressão dos órgãos abdominais e ao vácuo criado quando o diafragma movimenta-se durante a respiração. Os sintomas podem incluir a tosse, a respiração dolorosa e dor em um ombro (um exemplo de dor referida que ocorre porque o ombro e o diafragma são inervados pelos mesmos nervos e o cérebro interpreta erroneamente a origem da dor). Os abcessos localizados na parte média do abdômen podem ser decorrentes de uma ruptura de apêndice, de uma perfuração d

Visualização da Aorta e de seus Ramos Principais

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Fibrose cística

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A fibrose cística é uma doença hereditária que faz com que determinadas glândulas produzam secreções anormais, acarretando vários sintomas, dentre os quais o mais importante afeta o trato digestivo e os pulmões. É a doença hereditária que mais leva à morte os indivíduos da raça branca nos Estados Unidos. A sua freqüência é de 1:2.500 recém-nascidos da raça branca e de 1:17.000 recém-nascidos da raça negra. No entanto, ela é rara entre a população asiática. Por outro lado, não existe variação de incidência em função do sexo, afetando ambos os sexos de maneira igual. Muitos indivíduos com fibrose cística morrem jovens, mas 35% dos norte- americanos com fibrose cística atingem a idade adulta. Cerca de 5% dos indivíduos da raça branca apresentam um gene anormal responsável pela fibrose cística, mas o traço é recessivo e a doença desenvolve-se somente quando o indivíduo apresenta dois genes anormais. Aqueles que apresentam apenas um gene anormal não têm sintomas perceptíveis. O gene control

Tumores Ósseos Metastáticos

Os tumores ósseos metastáticos são cânceres que se disseminaram pelo osso a partir de seu local de origem, em outra região do corpo. Os cânceres que apresentam maior probabilidade de se disseminar aos ossos são os de mama, de pulmão, de próstata, de rim e de tireóide. O câncer pode propagar-se a qualquer osso, mas, em geral, ele não se dissemina além do cotovelo e do joelho. O indivíduo que apresenta ou apresentou câncer e apresenta dor óssea ou edema geralmente é examinado, verificando-se a presença de tumores ósseos metastáticos. As radiografias e a cintilografia óssea com marcadores radioativos podem ajudar na localização desses tumores. Ocasionalmente, um tumor ósseo metastático causa sintomas antes que o câncer original tenha sido detectado. Os sintomas podem consistir na dor ou em uma fratura óssea na região debilitada pelo tumor. Nessas situações, uma biópsia pode fornecer indícios para localizar o câncer original. O tratamento dependerá do tipo de câncer. Alguns tipos respondem

Tumores Ósseos Cancerosos Primários

O mieloma múltiplo, o tipo mais comum de tumor ósseo canceroso primário, origina-se em células da medula óssea, as quais produzem células do sangue. O mieloma múltiplo ocorre mais comumente em indivíduos idosos. Esse tumor pode afetar um ou mais ossos e, por essa razão, o indivíduo pode apresentar dor em um ou em vários locais. O tratamento é complexo e pode incluir a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia. O osteossarcoma (sarcoma osteogênico) é o segundo tipo mais comum de tumor ósseo canceroso primário. Embora seja mais comum em indivíduos com idade entre 10 e 20 anos, os osteossarcomas podem ocorrer em qualquer idade. Algumas vezes, os indivíduos mais idosos com doença de Paget apresentam esse tipo de tumor. Cerca de 50% desses tumores ocorrem no joelho ou em torno dele. No entanto, eles podem originar- se em em qualquer osso. Esses tumores tendem a disseminar-se aos pulmões. Geralmente, eles causam dor e edema. Para confirmação do diagnóstico, é necessária a realização de uma

Tumores ósseos não cancerosos

Os osteocondromas (exostoses ósteocartilaginosas) são o tipo mais comum de tumor ósseo e, geralmente, ocorrem em indivíduos com idade entre 10 e 20 anos. Esses tumores são massas que crescem na superfície do osso e sobressaem, formando protuberâncias duras. O indivíduo pode apresentar um ou vários tumores. Em certas famílias, existe uma tendência para a formação de vários tumores. Em um certo ponto da vida, cerca de 10% dos indivíduos com mais de um osteocondroma desenvolvem um tumor ósseo canceroso denominado condrossarcoma. No entanto, os indivíduos que apresentam somente um osteocondroma apresentam pouca probabilidade de desenvolver um condrossarcoma. Os condromas benignos, os quais comumente ocorrem em indivíduos com idade entre 10 e 30 anos, desenvolvem-se na parte central de um osso. Esses tumores freqüentemente são descobertos em radiografias realizadas por outras razões e, muitas vezes, podem ser diagnosticados pelo seu aspecto radiográfico. Alguns condromas causam dor. Se um c

Tumores ósseos

Os tumores ósseos são proliferações de células anormais nos ossos. Os tumores ósseos podem ser não cancerosos (benignos) ou cancerosos (malignos). Os não cancerosos são relativamente comuns, enquanto os cancerosos são raros. Os tumores ósseos também podem ser primários – tumores (não cancerosos ou cancerosos) que se originam no próprio osso – ou metastáticos – cânceres originados em outros locais do corpo (p.ex., mama ou próstata), os quais, a seguir, propagam-se ao osso. Nas crianças, a maioria dos tumores ósseos cancerosos é primária e, nos adultos, quase todos os tumores são metastáticos. A dor óssea é o sintoma mais comum desse tipo de tumor. Além disso, pode ser observada uma massa ou uma tumefação. Algumas vezes, um tumor, principalmente se ele for canceroso, acarreta enfraquecimento do osso e acarreta sua fratura com pouca ou nenhuma sobrecarga (fratura patológica). Um indivíduo que apresenta uma articulação ou um membro persistentemente doloroso deve ser submetido a um estudo r

Radiação ionizante

Origem das radiações ionizantes Raios X Os raios X utilizados nas aplicações técnicas são produzidos por dispositivos denominados de tubos de raios X, que consistem, basicamente, em um filamento que produz elétrons por emissão termoiônica (catodo), que são acelerados fortemente por uma diferença de potencial elétrica (kilovoltagem) até um alvo metálico (anodo), onde colidem. A maioria dos elétrons acelerados são absorvidos ou espalhados, produzindo aquecimento no alvo. Cerca de 5% dos elétrons sofrem reduções bruscas de velocidade, e a energia dissipada se converte em ondas eletromagnéticas, denominadas de raios X. Os eletrodos estão contidos numa ampola de vidro onde se fez vácuo, para evitar a sua oxidação. Devido ao processo como são produzidos, são também denominados de radiação de freamento (bremsstrahlung) É bom observar que, ao se desligar uma máquina de raios X, ela não produz mais radiação e, portanto, não constitui um equipamento radioativo, mas um gerador de radiação. Qualqu

Interção da radiação com a matéria

Como é a interação do raio-X com a matéria? Na obtenção da imagem por raio-X dois tipos de interação entre o raio-X e a matéria são importantes: o efeito fotoelétrico e o efeito Compton. Aqui, diferente da produção de raio-X vista acima, é o fóton que vai interagir com o átomo do organismo que se quer estudar (ou melhor produzir uma imagem). O efeito fotoelétrico: ocorre quando um fóton de raio-X choca-se com um elétron de um átomo e desloca-o de sua camada orbitária no átomo. Com a perda do elétron, o átomo fica ionizado. Nesta situação toda a energia do fóton de raio-X é utilizada para deslocar o elétron. Este efeito é muito acentuado nos materiais muito densos como, por exemplo, no chumbo e depende do número atômico do elemento (na verdade, é proporcional ao cubo desse número). O efeito Compton: neste caso o fóton aproxima-se do átomo, choca-se com um elétron orbitário pode ou não arrancá-lo da camada orbitária, dependendo da energia envolvida, mas o que é fundamental: não cede tod

Simulado

I Simulado 01 - A coluna vertebral se divide em : ( ) 03 seguimentos ( ) 08 seguimentos ( ) 02 seguimentos ( ) não possui segmentos ( ) 05 seguimentos 02 – O corpo do Áxis é chamado de : ( ) Apófise Transversa ( ) Apófise Espinhosa ( ) Apófise Estilóide ( ) Apófise Pterigóide ( ) Apófise Odontóide 03 – O Esterno de localiza : ( ) Na parte anterior e mediana do Tórax ( ) Na parte posterior e mediana do Tórax ( ) Na parte medial do abdome ( ) Na parte anterior e posterior do Tórax ( ) NDA 04 – O Úmero se articula na cavidade : ( ) Cotilóide ( ) Acetábulo ( ) Glenóidea da Escapula ( ) Aracnóide ( ) NDA 05 – Todo osso longo se divide em : ( ) Tronquim – Metáfise – Diáfise – Epífise ( ) Epífise – Diáfise – Metáfise ( ) Terço médio – Diáfise – Metáfise ( ) NDA 06 – A cabeça do Fêmur se articula na cavidade : ( ) Aracnóide ( ) Glenóidea (